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View Full Version : As Cronicas de Alsius II


Fharallwad
01-30-2013, 09:21 PM
As crônicas de Alsius

O Lado Sombrio

Algum tempo depois que nosso jovem Alsirio voltou de sua viajem da capital do reino, estava ele em sua casa na Vila de Rottersvall, com um sentimento que não coseguia explicar, uma sensação de que as coisas não estavam no lugar como deveriam estar às conversas com seus amigos já não o atraiam mais, as brincadeiras de sempre não serviam, os trabalhos de casa eram enfadonhos e sem sentido, os pequenos bosques que o rodeavam já não eram mais atraentes, uma vontade incontrolável de voltar à cidade e ver novamente os Asgardianos.
Sempre ia a ponte da travessia, falar com Rampart, implorar para que o guardião do portal o deixasse passar a diante, dizia que não tinha medo das bestas, pelo contrario estava muito a fim de topar o desafio, mas como sempre o guarda o entregava ao seu pai, que o recebia com um semblante serio, e dava-lhe conselhos, que entravam em um ouvido e saiam no outro, como é comum para os adolescentes como ele.

--Mas pai, sinto-me estranho, como se aqui não fosse mais meu lugar quero ir a Montsognir, vou me tornar um grande cavaleiro, serei um Asgardiano.
-- Calma filho, tudo ao seu tempo, saiba que se quiser as coisas muito rápidas pode acabar tornando-se um filhos das forças ocultas, ter sua mente destruída por sentimentos fracos e baixos, muitos já caíram assim, até um asgardiano...

Com esta frase o velho pai chamou o filho pra um banco próximo ao coliseu do seu vilarejo, onde um grande treinador de guerreiros ainda aplica seu oficio, é Lukder, já com idade avançada, mas com a memória bem afiada.
Pediu pra seu velho amigo Lukder contar a historia sobre o surgimento dos Asgardianos caídos, que não pensou duas vezes.
Tudo começou meu jovem quando os asgardianos voltaram, eles encontraram tudo destruído, o nosso coliseu estava totalmente em ruínas, não passava de pedras velhas amontoadas, Hopstad teve suas montarias destruídas, os ignitas (quando falou isso, puxou do fundo da garganta a maior quantidade de saliva e deu uma grande cuspida no chão) aqueles cães malditos, vieram e mataram nossos cavalos e com seu sangue mancharam as casas, destruíram plantações inteiras, espancaram nossas mulheres e mataram muitos dos nosso filhos. Isso deixou lorde Burrow’s muito enfurecido, porem ele já era um guerreiro experiente, não se abalou tanto, já o senhor Ravno, esse achou tudo muito errado, ele e Fharallwad, ficaram com o real ódio, um sentimento capaz de mudar a mente de uma pessoa. Os asgardianos foram então chamados, aquilo não poderia ficar assim, teríamos de dar uma resposta, e seria imediata.

Dois dias depois todos os guerreiros estavam reunidos no forte Aggersborg, lorde Burrow’s organizou as estratégias de combates, precisariam primeiro invadir o e saquear os fortes dos inimigos, começaram por Menirah, para aquele forte foram: Luna, Piquito, Aetius, Shogo, Templário, e ficariam sobre o comando de Fharallwad.
Ao chegar não houve muita resistência, apenas os guardas de comando defendiam o forte, facilmente foram mortos, depois, levantaram as defesas, o senhor Shogo trouxe suprimentos, especiarias que mantiveram os guerreiros felizes (cerveja), apenas um estava muito calado, Fharallwad sempre estava na torre, pensativo, com um olhar sombrio, no segundo dia chegou Ravno o cavaleiro com mais alguns reforços, Mago branco, Simão o Valoroso, Tubarão o impiedoso, e General Lee, auxiliar de lorde Burrow’s, este com instruções para o ataque.
No amanhecer do dia seguinte templário ia a frente conduzindo a relíquia de Menirah, escoltado pelos outros, que faziam um forte aparato de defesa, tudo ia bem, entretanto ao longe Lucianos o trilheiro que ia a frente rastreou mais de vinte e cinco guerreiros iguinitas (cuspiu), então a formação mudou.

__ cavaleiros e bárbaros à frente, magos atrás e arqueiros pelos flancos! Gritou Fharallwad.

Sem nenhuma baixa nos passamos pelo meio deles, apenas deixando ossos e carne remoída, acredite meu jovem, aqueles homens não são normais, apenas olham um pro outro e sabem o que fazer, ao final da tarde a comitiva chegou ao castelo de Imperia e fomos recepcionados, com dança, as jovens Guerreiras Luna, Kathy e Julia dançavam alegremente ao som dos bardos.
A meia noite as relíquias foram colocadas no altar, e para a surpresa de todos que ali estavam uma luz incandescente, brotou dali e subiu ao alto em uma velocidade inimaginável, e ao longe todos puderam ver o enorme Dragão defensor de Alsius, era Alasthor o infalível, que agora voava por nossas cabeças, o animal alado deus duas voltas por cima do castelo, brandiu bem forte, como se pudesse dizer “ vamos, hoje comeremos em Altaruk”.

Todos muito rapidamente estavam armados e montados, atravessamos o resto da noite em direção dos portões negros, junto com os primeiros raios de sol do dia, avistamos os portões, era uma visão maravilhosa, principalmente porque aquela muralha já não estava tão escura, pois Alasthor estava deixando-a branca com seu raios congelantes, vários guerreiros tentavam ferir a besta, que tanto cuspia fogo quanto saltava, para o terror dos Vermelhos, as muralhas pouco resistiram, e os força Azul, foi diretamente para Altaruk, chegando a capital uma batalha épica aconteceu, sangue azul foi derramado sim, entretanto o horror chegou à porta do Daracan.

__ Rendo-me! Gritou o nobre do reino dos vermelhos, vendo que tudo seria destruído. Levem o que quiserem, mas deixem-me, as gemas não estão aqui!
__Não viemos atraz de joias seu porco, viemos atraz de sangue! Falou Burrow’s do topo de seu urso. E olhando para seus guerreiros com um sorriso no rosto gritou.
Aetius, Killer, Like, Trollkiler, Morebinha... Matem!
E muito rapidamente eles avançaram como lobos famintos por sangue, destroçando Darakan em segundos. Minutos depois quando ia começar o banho de sangue Burrow’s determinou que não tocassem nas pessoas inocentes, pois não nos igualaríamos aos vermelhos, apenas exigiu as gemas do poder, essas foram entregues a seus pés algum tempo depois.
Nosso nobre ficou muito feliz com a conquista de seus guerreiros, e prometeu com a riqueza das gemas construir um novo coliseu, mais forte, alto e belo, com imagens de grandes guerreiros na porta, em homenagem aos nobres guerreiros de Alsius.

Essa historia era pra terminar ai, com a chegada triunfal dos guerreiros a Montsognir, mas não terminou, uma outra parte dessa historia não esta escrita nos nosso livros de historia e é sobre ela que vou falar agora...


Bem pessoal ai esta a segunda parte, essa historia nao acaba aqui, mas vou ver se continuo, para isso respondam o post e posto o final amanha. Reputação tambem ajuda... ahahhah


Valeu a todos, a todos mesmo.